Hoje me lembrei, olha que fato curioso, do
Sergio Mallandro. Na verdade, lembrei-me de um dos encerramentos de seu
programa na época que ele trabalhava na CNT- Gazeta. Como de costume, sempre
que encerrava seus programas, o Sergio deixava uma mensagem, e naquele dia não
foi diferente. Ela falou sobre a importância que devemos dar ao nosso emprego
independentemente se ele é ou não o melhor do mundo. Disse que é melhor
estarmos empregados que procurando emprego, e por isso devemos ser gratos pela
condição.
Eu
concordo plenamente com o Sergio. Vejo tantas pessoas que passam o dia ou
dedicam muito tempo a reclamar do emprego. Reclamam do chefe, do salário, dos
benefícios, do ambiente, dos colegas... e nunca dedicam sequer um minuto para
agradecer a Deus por possuir um emprego que lhes permite sustentar a família,
pagar as contas, aprender ou aprimorar-se profissionalmente.
Quantas pessoas não encontro, quando ando pelo
centro de Campinas, com uma pasta cheia de currículos debaixo dos braços,
saindo das agências com uma fisionomia preocupada, triste, esperançosa, enfim,
desejando muito estar na condição que muitos não valorizam, empregados.
Não
quero dizer que não devemos reivindicar nossos direitos, que devemos ser tratados
como escravos, mas há pessoas que se comportam como se merecessem algo melhor,
quando o primeiro passo para isso é ser um grande profissional.
Seja
grato por teu emprego, porque vivemos em uma realidade difícil. Como diz o
professor Marins, consultor empresarial, passamos grande parte de nosso dia
trabalhando e temos que aprender a gostar do que fazemos. E quem gosta do que
faz é valorizado, e não tem tempo para reclamar.